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9 de fev. de 2019

Resenha: Terra do céu aberto - Linda Lael Miller

Autora: Linda Lael Miller 
Páginas316
Ano2013
Editora: Harlequin Books
GêneroRomance de banca/ Romance contemporâneo
CompreAmazon
Nota: 5/5
Sinopse

Filho ilegítimo de um fazendeiro rico, o xerife Slade Barlow foi criado somente pela mãe, sem jamais ser reconhecido pelo pai…Até receber uma notícia inesperada. De uma hora para outra Slade se tornou herdeiro de metade da fazenda Whisper Creek, uma das mais prósperas em Parable, Montana. Mas seu meio-irmão, Hutch, não fica feliz com a novidade. Afinal, ele sempre gozou de todos os privilégios de pertencer à família Carmody, incluindo a afeição de Joslyn Kirk, a mais aclamada Rainha do Rodeio e a mulher que Slade jamais esqueceu. Porém, Joslyn já não era a mesma menina mimada desde que conhecera a face dura da vida. Mas alguém precisa convencê-la de que ela é responsável apenas pelos próprios atos.

Oii gente, tudo bem com vocês?
Estou passando aqui para indicar um romance contemporâneo de banca.
Como o tema do mês do #RomancedeÉpoca12meses foi “Cowboys e velho oeste” eu vou aproveitar para indicar um livro nesse clima, não é sobre o velho oeste, mas é nesse clima gostoso de Cowboys, cidade pequena, paixões e tudo o mais.
“Terra do Céu aberto” é o primeiro livro da trilogia Big Sky, da autora Linda Lael Miller. O romance é ambientado na cidade de Parable em Montana. Aqui nós vamos conhecer a Joslyn Kirk, que está retornando para a pequena cidade a fim de se redimir.
Quando ela era adolescente, o padrasto convenceu muitos fazendeiros e comerciantes da cidade a investir em um negócio do século, mas as coisas acabaram não dando certo e ele fugiu com a grana de todo mundo. A corda arrebentou para o lado mais fraco, quem acabou sofrendo com tudo isso foi a Joslyn, que se viu obrigada a abandonar tudo o que conhecia para mudar de cidade, deixando os amigos e o namorado, Hutch.
O tempo passa e a Joslyn não é capaz de esquecer tudo o que o padrasto fez, não consegue simplesmente viver com a culpa alheia. Então, ela acaba vendendo a empresa de Software que construiu com o maior esforço, para juntar grana e devolver aos que foram prejudicados pelo golpe do padrasto.
Ela também resolve retornar a cidade que tanto ama, mas sente muito medo da reação das pessoas, teme que elas coloquem ela para fora e a acuse de ter algum envolvimento no golpe. Sua única amiga na cidade, Kendra, aluga um de seus chalés e convida Joslyn para trabalhar no negócio imobiliário que ela tem.  Joslyn fica apreensiva de não conseguir e não se sentir bem vinda ali, mas acaba resolvendo se arriscar.
No outro lado na história nós temos o Slade Barlow, protagonista masculino dessa história, ele era filho ilegítimo do fazendeiro ricaço John Carmody, mas o velho jamais reconheceu a paternidade, só que todos na cidade sabiam por causa das semelhanças entre os dois.
Slade sempre viu a mãe, Callie, ralar muito para garantir seu sustento e nunca recebeu sequer um centavo do suposto pai, muito menos um gesto de carinho. Mas o velho acaba morrendo, e para a surpresa de Slade ele lhe deixa metade de todos os seus bens (muito dinheiro e terras).
Acontece que Slade tem um meio irmão, Hutch, o filho perfeito e ele não está nada satisfeito com o desenrolar da situação. Não que Hutch ache ruim o pai ter deixado uma herança para Slade, mas fica possuído de raiva por que o velho Carmody lhe deixou metade da fazenda, que deveria ser só dele.
Enquanto Slade decide o que fazer com todo o dinheiro, se vai reclamar para si e usá-lo ou não, ele tem que cuidar da cidade, a final ele é o Xerife de Parable, responsável pela manutenção da ordem e da paz.
Claro que a chegada da filha pródiga de Parabele, Joslyn Kirk, vai despertar sua atenção, tanto pelo que ela poderia estar fazendo ali, quanto por sua presença perturbadora que o atrai.
Joslyn não é imune ao charme do Xerife e, apesar de ter tido um relacionamento com Hutch no passado, quem faz seu coração bater mais forte no resente é Slade.
“Lá estava ele. Alto, moreno e definitivamente belo, parado nos degraus com o chapéu nas mãos e a cabeça inclinada para o lado. Estava no ponto exato para ser seduzido. Trajava uma camisa azul estilo country, aberta na altura do pescoço, jeans, cujo cós deslizara com perfeição para a parte baixa do abdome, e botas engraxadas.”
No entanto, nenhum dos dois tem coragem de assumir os sentimentos um para o outro, ficam o tempo inteiro naquele chove e não molha
Sabe quando o casal tem todo aquele clima explosivo quando estão juntos; respiração ofegante, mãos tremulas e aquele quentinho no coração, mas ficam com medo de declarar um para o outro? Esses dois teimosos são assim.
São perfeitos um para o outro se amam, mas ficam cheios de mimimi na hora de se arriscar.
Os livros da Linda Lael são conhecidos por ter uma narrativa mais lenta e bem descritiva, de fato, esse livro é bem descritivo, tudo é apresentado nos mínimos detalhes. Eu simplesmente adoro livros assim, mas sei que muita gente se irrita quando o livro é um pouco parado. Por isso recomendo que leiam com calma, aos poucos e de preferência intercalando leituras.
Eu adorei fazer essa leitura, esse é aquele tipo de romance que deixa a gente o tempo inteiro com um quentinho no coração e o sorriso bobo no rosto, não chegou a se tornar o meu favorito porque esses protagonistas às vezes me deram nos nervos com a indecisão deles. Mas já estou bem ansiosa para continuar a ler os outros livros da série, que parecem ser tão bons quando ou até melhores que esse.
Recomendo demais essa leitura, se achar esse exemplar para vender nos sebos ou em algum outro lugar, pode comprar que é bom. Se não me engano ele ainda é vendido na Amazon, corre lá para conferir.
Espero que tenham gostado da dica de hoje e aproveite para adicionar mais esse livro à sua lista de leituras.

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