Páginas: 488
Ano: 2018
Editora: Planeta
Gênero: Romance de Época
Nota: 4
Sinopse
Era uma vez no Velho Oeste
Em 1890, Jebediah Marshall, fazendeiro alto e forte do Colorado, era um casamento pelo correio. Viúvo a 28 anos, ele precisava de alguém para ajudá-lo a cuidar da casa e da sua filha. No entanto, não sabia que Louisa, sua noiva, guardava um grande segredo: estava grávida! Jebediah se decepciona the sabre dissenture, eude em manda-la-a-logo logo após o nascimento da criança. Porém, os carinhos que Louisa dispensam a sua filha de 4 anos o comovem, e sua dignidade a desesperada a mais sincera admiração. Assim, ele logo se vê imaginando como seria tê-la sempre por perto.
Estou mega atrasada com as minhas
resenhas, mas com fé a gente coloca tudo em dia. Ladies, a resenha e hoje é de
uma romance de banca de uma das minhas autoras queridinhas, a Carolyn Davidson,
essa mulher escreve do jeitinho que eu gosto.
“Segunda chance” se passa mais ou
menos em 1890, nesse clima de velho oeste rural, onde não era comum ter muitas
mulheres que fossem solteiras, os homens acabavam escolhendo suas esposas por
catálogo ou por correspondência, era basicamente como no Tínder, só que no
século 19 e os homens tinham intenção muito sérias e honradas, eles se
comprometiam e tinham que honrar sua palavra.
E foi dessa forma que Jeb Marshall
se comprometeu com Louisa, ele era um viúvo e ela também, os dois começaram a
conversar por carta, mas esconderam muitas coisas um do outro, de modo que
quando se encontraram não eram nada daquilo que prometiam ser através das
correspondências.
Jeb fica furioso por Luisa estar
acima do peso e ainda por cima ser manca ( quando lembro essa cena quero matar
o Jeb), porém não demora muito para ele descobrir que ela não estava gorda, mas
sim grávida, aí ele fica mais furioso ainda e faz questão de esfregar o
descontentamento na cara dela, Lou agüenta tudo calada, organiza a casa do cara,
que está mais suja que um chiqueiro, conformada de que merecia toda a
hostilidade do homem jovem e bonito com que casou-se.
Só que logo de cara a gente
percebe que Louisa guarda alguns segredos, e quando eles são revelados é de
partir o coração. Após agüentar todos os desaforos do macho escroto ( e eu já
pensando não é possível que esse ogro era o mocinho da história), eis que ele
aparece lindamente, com uma garotinha dizendo que é filha dele, e a nossa
mocinha não perde a oportunidade de esfregar na cara dele que ele não tinha
revelado a presença de uma filha nas cartas. Ele tem a decência de ficar
envergonhado e de certa forma os dois ficam quites.
Esse livro me lembrou muito
aquela série “Love comes so fly”, porque para esse casal o amor veio realmente
de vagar, foi construído a partir da convivência, mesmo a gente ( românticas incuráveis)
não vendo a principio nada de bom no mocinho, com a convivência vamos enxergando
as qualidades e o mesmo acontece entre ele e a Lou.
É muito lindo e realístico ver o
amor deles nascer, e eu acho que essa foi a magia do livro, fez com que ele se
tornasse uma história tão linda. A história de vida da Lou é muito triste,
triste mesmo, e a partir do momento em que tomei conhecimento dela, torci ainda
mais para que ela fosse feliz e tivesse tudo o que merecia.
Eu adorei esse livro justamente
pelo fato dele ser bem realista, parece que a autora está narrando uma história
real que tem mais espinhos que flores. Eu amo os romances estilo contos de
fadas, mas também aprecio demais esses com um generoso toque de realidade. Só
não de 5 estrelas, por causa das escrotices do mocinho no começo ( graças a
Deus ele melhora muito), mas certamente merecia 5 estrelas e favorito.
voa tarde
ResponderExcluirque bom ver resenhas de romances de banca
tem tamtos romances bons que não são comentados alguns até melhores do que os roamnces de livraria
parabens pela resenha
tenho livros dessa autora mas ainda não li mas depois dessa sua resenha eu quero ler eles o mais rapido possivel