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Autoras: Margareth Moore
Editora: Harlequin
Páginas: 255
Ano de publicação: 2012
Um duque bem arrogante!
Adrian Fitzwalter, o Duque de Barroughby, lidava com escândalos com a mesma naturalidade com que vestia fraques feitos sob medida. Sua presença era garantia de realização dos desejos mais íntimos e proibidos. Porém, Lady Hester sabia muito bem que toda essa postura rebelde não passava de uma máscara para esconder um homem desesperadamente solitário. Com um olhar sábio e suave beleza, ela era bem diferente das beldades que frequentavam a alcova de Adrian. Aquela profunda bondade o enervava. Porém, até que ponto ele conseguiria cumprir a jura de jamais ceder à tentação de experimentar a doçura dos lábios de Hester?
💛💛💛💛💛
A resenha de hoje é de um
romance de banca histórico ou de época, na minha época era chamado de
histórico, super rapidinho de ler, muito leve e fofo. Aquele tipo de livro
perfeito para distrair a mente e ler em uma só sentada.
Como vocês já sabem, eu adoro
ler romances de banca históricos e a Margareth Moore já é uma autora favorita
de longa data, mas esse livro era tão fininho e curtinho que eu confesso que
não esperava muito da história, porém tive uma grata surpresa, pois me vi
completamente envolvida na trama.
O Duque sombrio é uma
história ambientada na Inglaterra do Periodo Regêncial, para ser mais exata
Hampshire em 1863, os protagonistas são Lady Hester a governanta da duquesa de
Barroughby e Adrian Fitzwalter Duque de Barroughby, mais conhecido como O Duque
sombrio.
Adrian adquiriu essa fama
nefasta por ser um libertino inveterado, segundo as más línguas ele já seduziu
muitas jovens inocentes e já destruiu muitos casamentos, pois é um homem
inescrupuloso e um jovem mimado que não pensa nas consequências dos seus atos.
Ao menos era isso que todo mundo pensava de Adriam, mas a realidade não é bem essa.
Ele havia herdado o titulo de
Duque do pai, com este legado veio toda a responsabilidade sobre a família, sua madrasta
Lady Barroughby é uma cabeça de vento que vive á esbanjar dinheiro com
frivolidades, era preciso que ele tivesse pulso firme com as finanças da família, mas a
madrasta não enxergava o fato dele lhe privar dos seus gastos mais supérfluos como uma maneira de protegê-la.
Porém não era apenas da
expectativa de pobreza iminente que ele a poupava, mas também de saber a verdade
sobre tudo. Não podia contar para a Lady que na realidade toda sua fama
adquirida foi tentando salvar o pescocinho do seu belo e querido filho Elliot,
no caso meio-irmão de Adriam.
Para a sociedade e a mãe, Elliot era o modelo
de perfeição todos viviam exclamando pelos quatro cantos dos salões de baile e
das salas de chá que era realmente uma grande infelicidade que Elliot fosse
mais novo e, portanto não havia herdado o titulo no lugar do seu irmão mais
velho e devasso.
No entanto Adrian não faz a mínima
tentativa de parecer amigável, muito pelo contrário, faz o possível para ser
intragável e desempenhar com perfeição o papel de vilão no teatro que era essa
vida de encobrir os tenebrosos rastros do irmão mais novo, esse sim era sem
escrúpulos e capaz de seduzir jovens inocentes.
Do outro lado da história
temos a Lady Hester, uma dama de boa posição social, mas que aceitou a posição
de acompanhante da Duquesa, pois acreditava que estava sendo um fardo para os
pais, já que era uma solteirona e jamais possuiu a beleza das irmãs que encontravam-se casadas, por isso ela resolveu trilhar o seu próprio caminho,
mesmo em uma posição inferior mas com a dignidade preservada.
Durante os meses que Hester ficou na companhia da senhora ela ouvia coisas terríveis
sobre o Duque, mas dava graças a Deus por não ter tido a oportunidade de
conhecê-lo. Porém certo dia o Duque chega de surpresa afirmando que passará na propriedade em Hampshire algum tempo até se curar de um ferimento, que todos inclusive ela pensou ter sido adquirido em uma de suas aventuras.
Mas para a surpresa de Hester,
apesar de mal humorado o Duque aparentemente não era nada daquilo que todos
comentavam dele, inclusive sua patroa, ela sabia pelos boatos que ele era lindo
como o pecado e realmente pudera comprovar pessoalmente. Ela até chegava a
entender sua fama de conquistador e destruidor de lares, afinal que mulher não
se interessaria por aquele homem.
Com o passar do tempo e a
convivência Hester foi percebendo que na realidade Adrian era muito amável e
educado. Logo, nós leitores percebemos que começando a rolar um climinha entre eles
e quando esta ficando tudo bem e a Hester começa a enxergar Adrian sem todo
aquele preconceito que lhe impuseram, o irmão mais novo dele e filho da Duquesa
chega a Hampshire.
Elliot é puro charme, realmente
para quem o vê por fora acredita que ele é um anjo caído do céu, mas Hester não
demorou muito para perceber que toda aquela aparência doce e educada era puro
fingimento. Aos poucos ele começa a perceber que Adrian na realidade protege os
atos do irmão, mas ela não consegue entender por que.
Eu amei esse romance, achei o
Adrian um fofo, já a Hester não achei grandes coisas, não fede e nem cheira
kkk, mas o romance é muito bom de uma maneira instigante que me prendou na história
e enquanto não terminei não sosseguei.
Como disse anteriormente, me surpreendi com a história, pois não
esperava que um livrinho tão curto fosse trazer uma história tão profunda e bem
detalhada. Com toda a certeza recomendo muito a leitura para todos que apreciam
um bom romance de época, clichê e delicioso.
Esse livro veio a calhar em um
momento que estava precisando de uma historinha bem leve, romântica, divertida
e com uma pequena dose de mistério. Em minha humilde opinião ele mereceu 5
estrelinhas no Skoob e nota 9,0 no meu conceito.
Oi, Mary. Amo romances de banca e já me aventurei por muitos por aí. Não conhecia esse mas já vou anotar para ler depois, porque sou completamente apaixonada pelo gênero.
ResponderExcluirBeijo.
Leitora Encantada